Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate this Page
ANJOS
VOCÊ ACREDITA NOS ANJOS
SIM
NÃO
Ver Resultados

Rating: 2.3/5 (1313 votos)



ONLINE
1




Partilhe esta Página



OS ANJOS

VIDEOS

MENSAGENS

ESOTÉRICO

PORTAL


COISAS DA VIDA
COISAS DA VIDA

Cresci em uma família atéia e foi só quando entrei na faculdade que conheci pessoas cristãs. Elas me pareceram pessoas agradáveis e havia uma qualidade em seus relacionamentos que eu invejava. Ainda que pra mim, parecessem insuportavelmente ingênuos, sua inocência, particularmente na área de moralidade sexual, despertaram minha simpatia. Desde então, meu pensamento mudou radicalmente. Neste artigo quero perguntar se existem razões para levar aquilo que a Bíblia ensina sobre sexo a sério.

Ao contrário do que as pessoas pensam sobre eles, os cristãos não vêem o sexo como uma coisa ruim ou apenas tolerável. Deus criou o sexo e o fez para que fosse bom, muito bom. Sexo não é apenas uma maneira de as pessoas engravidarem, mas também uma intensa, prazerosa e apaixonada manifestação de amor. Deus também designou um contexto para o sexo: o casamento duradouro entre um homem e uma mulher. Já que a atual cultura ocidental abandonou essa idéia, deveriam os cristãos também abandoná-la como irrelevante ou assumir esse princípio como algo atemporal?

Razões práticas para seguir os designos de Deus nos relacionamentos

De um ponto de vista prático, existem inúmeras vantagens para seguir o plano bíblico para o sexo. É um plano que protege você contra doenças sexualmente transmissíveis; o que é uma questão importante para nós e ainda maior em partes do mundo onde a AIDS está devastando comunidades inteiras e também destruindo economias.Também protege pessoas solteiras da gravidez indesejada.

Manter o sexo apenas dentro do casamento é uma forma de evitar as terríveis e dolorosas comparações entre parceiros sexuais. Também nos evita de passar por situações em que um quer o sexo como uma demonstração de amor e intimidade, e o outro apenas para obter um orgasmo.

Um último argumento, é que nossas intenções e desejos sexuais viciam. Já se comparou que nosso desejo sexual tem o motor de uma Ferrari e os freios de uma bicicleta. Se nos empolgarmos e alimentarmos nossos desejos sexuais de forma não sadia, se tornará cada vez mais e mais difícil manter-se fiel dentro de um casamento, com toda a agonia emocional que a infidelidade traz. As estatísticas do número de divórcios refletem as conseqüências dos nossos valores sexuais.

Razões ideológicas

Apenas as razões práticas já seriam suficientes para dar suporte aos ensinamentos bíblicos sobre sexo. Entretanto, existem outras fortes razões para deixar o sexo apenas para o casamento. Deus não criou o sexo apenas para nos trazer orgasmos, mas sim como uma expressão de intimidade física e de amor.

O ato sexual é algo profundamente significativo e, se for mal administrado, seus efeitos podem ser devastadores. Existe uma história maravilhosa sobre um caso jurídico em que um homem processou os fabricantes do seu cortador de grama. O homem acidentou-se ao usar o cortador para aparar uma cerca viva e alegou que nas instruções não havia nada dizendo que o cortador não poderia ser usado para este propósito. De forma semelhante, o sexo tem um propósito, mas por ser algo tão poderoso, pode vir a causar sérios danos se não for usado como mandam as instruções do fabricante.

Para entender a visão da Bíblia a respeito do sexo é preciso entender a diferença entre o amor e a luxúria. O amor valoriza, honra e busca o melhor para seu amado. É focado no outro, não é egoísta, se sacrifica e é inseparável do compromisso. A luxúria, por sua vez, busca usar coisas ou pessoas para suprir seus desejos e necessidades. Concentra-se apenas em si mesma, é de natureza egoísta e não aceita compromissos.

O amor e a luxúria são opostos; estão sempre em conflito um com o outro. A pergunta a ser feita é se nossas relações sexuais são baseadas em luxúria ou em amor: “Eu quero te honrar e te valorizar, entregando-me a você” ou “eu quero usá-lo como instrumento para satisfazer a minha urgência por um orgasmo, usufruindo e usando você”. Se Deus realmente tivesse feito o sexo como expressão de amor, usá-lo para a luxúria seria uma mentira muito prejudicial.

O papel do casamento

O casamento é um mistério profundo. A união de duas pessoas que se transformam em uma. Ele não garante ou impõe o amor, mas, se for levado a sério como um compromisso incondicional e duradouro de fidelidade, certamente vai ajudar a diferenciar amor de luxúria. Assim como o papel de tornassol para testar o nível de presença de ácido, o casamento é um teste para a presença de compromisso. Como sabemos se amamos esse alguém suficientemente para fazermos sexo com ele? A realidade do casamento nos leva à pergunta: estamos pretendendo, ou não, passar o resto da vida comprometidos com essa pessoa?

O casamento também é um ambiente seguro. Somos todos frágeis e falíveis. Então como podemos confiar e nos sentirmos seguros do amor que nosso parceiro tem por nós, diante das nossas fraquezas e falhas? A resposta novamente está no compromisso. Se não há compromisso, então o amor não é verdadeiro e o sexo é reduzido ao orgasmo, que, tecnicamente, não necessita de duas pessoas para ser alcançado.

Conclusão

A luxúria é poderosa e sedutora, é naturalmente egoísta e oposta ao amor. Quando alimentamos e cultivamos a luxúria em nossa vida, somos arrastados inevitavelmente à solidão, insegurança, vazio e isolamento. O que nos resta quando o orgasmo se torna insatisfatório e cansativo, deixando apenas o sentimento de culpa, dor e solidão?

Amor com compromisso com certeza requer muito empenho. São necessários respeito, honra, perdão e sacrifício. Entretanto, esse é o caminho que nos leva para fora de toda solidão, suspeita e desespero que contaminam nossa cultura. Se substituirmos a luxúria pelo amor, acabaremos com uma sensação insignificante que eventualmente perde a graça, e que não satisfaz nada mais que fisicamente.

A intenção de Deus para nós é que estejamos libertos do poder e da escravidão da luxúria e nos tornemos homens e mulheres que amam genuinamente. Todos somos inadequados diante de um Deus que vê o pular de cama em cama e uma mente cheia de pensamentos lascivos como a mesma coisa. Entretanto, ele nos oferece todo o perdão que precisamos para termos um relacionamento íntimo com ele. O amor, que experimentamos em nosso relacionamento com Deus, começa a ser trabalhado em nossos relacionamentos uns com os outros. Nossa escolha é: ou aceitar a oferta de Deus e buscar uma vida de amor através do próprio amor dele ou rejeitar a Deus e continuar por nossa própria conta.

Dr. Henry Brandt, na revista “Collegiate Challenge,”contou que existe uma síndrome, um padrão, percebido na visita de casais a ele. Geralmente, a pessoa diz: “No começo, sexo era algo emocionante. Mas depois, comecei a me sentir esquisito sobre mim mesmo e depois, sobre o(a) meu(a) parceiro(a). Nós discutíamos e brigávamos até que finalmente terminamos. Agora somos inimigos”.

Esta síndrome é o que chamo de “síndrome do dia seguinte”. Acordamos e percebemos que a intimidade não existe. O relacionamento sexual não nos satisfaz mais, e, no final, temos algo que não é o que realmente queríamos no começo. Tudo o que se tem são duas pessoas egoístas buscando satisfazer seus próprios desejos. Os elementos de amor e intimidade genuínos não podem ser obtidos “instantaneamente”, e a pessoa se encontra num estado de desequilíbrio, procurando por harmonia.

Cada um de nós tem cinco partes significativas nas nossas vidas. Temos a parte física, emocional, mental, social e espiritual. Todas essas cinco partes foram planejadas para trabalharem juntas em harmonia. Na nossa busca por intimidade, queremos a solução hoje, ou ontem. Um dos nossos problemas é que queremos gratificação “instantânea”. Para onde nós olhamos? Para o físico, mental, social ou espiritual? Olhamos sempre para o físico. É mais fácil ficar íntimo fisicamente de alguém do que emocional, mental, social ou espiritualmente. Você pode se tornar fisicamente íntimo de alguém do sexo oposto em uma hora, ou meia-hora, dependendo da urgência! Mas logo se descobre que sexo pode ser somente uma solução temporária para um desejo superficial. Existe uma necessidade muito mais profunda que ainda não foi satisfeita.

O que fazer quando a emoção acaba e quanto mais se faz sexo, menos se gosta? Racionalizamos dizendo: “Nós estamos apaixonados. Não, quero dizer que estamos realmente apaixonados”. Porém, ainda nos encontramos com sentimento de culpa e insatisfeitos. Nas universidades por toda a América encontro mulheres e homens buscando por intimidade, indo de um relacionamento para outro com uma esperança, “Desta vez vai dar certo. Desta vez vou encontrar um relacionamento que vai durar”.

Acredito que o que realmente queremos não é sexo. O que queremos é intimidade!

O que é Intimidade?

Hoje, a palavra intimidade tem recebido uma conotação sexual. Mas ela é muito mais que isso. Ela inclui todas as diferentes dimensões das nossas vidas – sim, inclui o físico, mas também o aspecto social, emocional, mental e espiritual da mesma forma. Intimidade significa realmente um compartilhar total de vida. Quem não teve uma vez ou outra o desejo de estar próximo, de se unir, de compartilhar a vida com alguém totalmente?

Marshal Hodge escreveu um livro chamado “Seu Medo de Amar”(Your Fear of Love). Nele ele conta: “Esperamos ansiosamente por momentos de expressões de amor, proximidade e carinho, mas, freqüentemente, ao atingirmos o ponto crítico, retrocedemos. Temos medo de proximidade. Temos medo de amar”. Mais adiante, no mesmo livro, Hodge afirma: “quanto mais próximo se chega de alguém, maior é a chance de haver dor”. É o medo da dor que sempre nos impede de encontrar intimidade verdadeira.

Estava dando uma série de palestras numa universidade no sul de Illinois, EUA. Depois de um dos encontros, uma mulher veio até a mim e disse: “Eu preciso contar pra você sobre os problemas do meu namorado”. Sentamos, e ela começou a contar sobre seus problemas. Depois de alguns instantes, ela fez a seguinte afirmação: “Agora, tomo atitudes que nunca irão deixar que eu me magoe de novo”. Eu disse para ela: “Em outras palavras, você esta tomando atitudes para nunca amar de novo”. Ela pensou que eu tinha entendido errado, então continuou. “Não, não é isso que estou dizendo. Eu só não quero mais me magoar. Não quero dor na minha vida”. Eu disse: “Está certo, você não quer amor na sua vida”. Veja, não existe essa coisa de “amor sem dor”. Quanto mais próximo se chega de alguém, maior é a chance de haver dor.

Estimaria que você – e quase 100% da população – diriam que já se magoaram em um relacionamento antes. A questão é: como você lida com essa mágoa? Com a intenção de camuflar a dor, muitos de nós dão às pessoas o que chamamos de “sinal duplo”. Dizemos para uma pessoa, “Olha, eu quero que você se aproxime de mim. Quero amar e ser amado. . . Mas espera um minuto, me magoaram antes. Não, não quero falar sobre esse assunto. Não quero ouvir sobre essas coisas”. Construímos uma muralha envolta do nosso coração para nos proteger de qualquer um que tente entrar e nos magoar. Mas esta mesma muralha que matem as pessoas fora, nos mantém trancados dentro. O resultado? A solidão encontra espaço e experimentar verdadeira intimidade e amor se torna impossível.

O que é Amor?

Amor é mais do que emoções e é muito mais do que um sentimento bom. Mas nossa sociedade tomou o que Deus disse sobre amor, sexo e intimidade e transformou em simples emoções e sentimentos. Deus descreve o amor com grandes detalhes na Bíblia, especialmente na Primeira Carta aos Coríntios, no capítulo 13. Para que você tenha uma compreensão total da definição que Deus dá sobre o amor, deixe-me apresentar os versículos quatro ao sete (1Coríntios 13:4-7) a você dessa maneira. Veja o quanto iria satisfazer as suas necessidades se uma pessoa amasse você da maneira que Deus disse que devemos ser amados:

  • Se essa pessoa lhe respondesse com paciência, gentileza, e não tivesse inveja de você?
  • Se essa pessoa não fosse metida ou orgulhosa?
  • Como seria se essa pessoa não fosse rude com você ou não buscasse seus próprios interesses ou se não ficasse irritada facilmente?
  • E se esta pessoa não guardasse registros dos seus erros?
  • Como seria se ela se recusasse a enganar, mas fosse sempre verdadeira com você?
  • E se esta pessoa protegesse você, confiasse em você, sempre esperasse coisas boas de você e perseverasse com você em meios aos conflitos.

É assim que Deus define o amor que Ele quer que experimentemos nos relacionamentos. Você vai notar que este tipo de amor é focalizado na outra pessoa. É dar, mais do que buscar os próprios interesses. Só que existe um problema. Quem pode pôr esse tipo amor em prática?

Para experimentarmos esse tipo de amor nos relacionamentos precisamos primeiro experimentar o amor de Deus por nós. Você nunca poderá demonstrar consistentemente esse amor por alguém se nunca experimentou ser amado desta maneira. Deus, que conhece você, que conhece tudo sobre você, ama você da maneira perfeita.

Deus nos conta através do antigo profeta Jeremias: “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atraí”.(Jeremias 31:3). Por isso, o amor de Deus por você nunca irá mudar.

Deus nos amou tanto que permitiu que Jesus Cristo fosse crucificado pelos nossos pecados para que nós pudéssemos ser considerados sem culpa. Nós lemos na Bíblia: “Porque Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Quando nos voltamos para Deus e aceitamos o seu perdão, então começamos a experimentar Seu amor.

Deus diz que: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). Deus não somente perdoa os nossos pecados, mas também se esquece deles e nos limpa.

Não importa o que aconteça, Deus continua a nos amar. Geralmente, relacionamentos terminam quando algo neles é alterado, como um acidente grave ou a perda da posição financeira. Mas o amor de Deus não é baseado na nossa aparência física ou em quem ou o que somos.

Como você pode ver, o amor de Deus é totalmente diferente do que o que a sociedade diz. Você consegue imaginar um relacionamento com esse tipo de amor? Deus simplesmente nos diz que o seu perdão e amor são nossos, basta pedirmos. É um presente Dele para nós. Mas se recusarmos esse presente, nós somos os responsáveis por não encontrar uma verdadeira satisfação, uma verdadeira intimidade e um verdadeiro propósito na vida.

A resposta

O amor de Deus providencia a resposta. Tudo o que temos que fazer é responder a Ele com fé e comprometimento. A Bíblia conta sobre Jesus: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12) Deus deixou que Seu único Filho, Jesus, morresse em nosso lugar. Mas não é aqui que a história termina. Três dias depois, Jesus ressuscitou dos mortos. Sendo Deus, Ele está vivo hoje e quer colocar o amor dele no seu coração. Uma vez que você o recebe, você ficará impressionado com o que Ele vai fazer na sua vida e nos seus relacionamentos.

A palavra de Deus diz: “Quem crê no Filho (Jesus Cristo) tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho, não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (João 3:36). A vontade de Deus é que tenhamos vida, não somente por hoje, mas por toda a eternidade. Se escolhermos rejeitá-lo, então escolhemos receber a conseqüência do nosso pecado que é a morte, a separação eterna de Deus.

É o aceitar a Jesus Cristo, recebê-lo nas nossas vidas e confiar Nele que nos trás equilíbrio. Fé em Deus libera o perdão de Deus. Não é mais preciso se esconder, não é mais preciso fazer as coisas da nossa maneira. Ele estará sempre conosco. Nós temos paz com Ele. Depois que depositamos a nossa fé e dependência Nele. Seu perdão está disponível para nos limpar dos pecados mais profundos, do mais profundo egoísmo, do mais profundo problema ou luta que tivermos ou iremos enfrentar.

Intimidade que Satisfaz

Em toda a Bíblia, a atitude de Deus a respeito do sexo é muito clara. Deus reservou o sexo para o casamento; e para o casamento somente. Não porque Ele quer que nos sintamos miseráveis, mas porque quer proteger o nosso coração. Ele quer construir uma base segura para nós, para que, ao entrarmos no casamento, a intimidade seja baseada na segurança do amor e da sabedoria de Deus.

Quando confiamos nós mesmos a Jesus Cristo, Ele nos dá um novo amor e uma nova força dia após dia. Esse é o lugar onde a intimidade que procuramos é satisfeita. Deus dá um amor que nunca irá acabar, que não vai parar com o decorrer dos anos e com a mudança dos tempos. O Seu amor pode unir duas pessoas, com Ele no centro desta união. Em um relacionamento de namoro, enquanto se cresce junto, não somente espiritualmente, mas social, mental e emocionalmente, é possível ter um relacionamento honesto, amável e íntimo que é completo e empolgante! E quando o relacionamento vai adiante e resulta em casamento, a união sexual somente poderá enriquecer a fundação na qual já tinha sido estabelecida.

Você pode receber a Cristo agora mesmo em oração. Orar é falar com Deus. Deus conhece o seu coração e Ele está mais interessado na atitude do seu coração do que nas suas palavras. A oração seguinte serve como exemplo:“Jesus, eu preciso do Senhor. Obrigado por ter morrido na cruz por mim. Abro a porta da minha vida e O recebo como meu Salvador e Senhor. Obrigado por perdoar os meus pecados e me dar a vida eterna. Tome conta da minha vida e faça de mim a pessoa que deseja que eu seja.”

Esta oração expressa o desejo do seu coração? Se expressa, faça esta oração agora mesmo. Ao colocar sua fé em Cristo, Ele entrará na sua vida como prometeu. Você começará com Ele um relacionamento para a vida toda que irá crescer e ficar mais íntimo a medida que o conhecer melhor. E com Ele no centro deste relacionamento, sua vida terá uma nova dimensão – uma dimensão espiritual – que irá trazer mais harmonia e satisfação em todos os seus relacionamentos.

Pornografia: sexo fora de controle

Numa noite fria e escura, não há nada melhor que o calor do fogo de uma lareira. Você pode empilhar a lenha e deixá-la queimar bem. É seguro, quente, relaxante e romântico. Agora tire esse fogo de dentro da lareira (que foi feita para queimar) e deixe cair no meio da sala – de repente o fogo se torna destrutivo, podendo queimar a casa toda e matar todos que estão dentro. Sexo é como esse fogo. Enquanto é expresso dentro de um relacionamento protegido e comprometido como o casamento, é maravilhoso, quente e romântico. Mas a pornografia tira o sexo de dentro deste contexto.

Pornografia: um grande negócio

É um grande negócio que faz muito dinheiro e que não se importa como. Vão usar todas as estratégias para fazer você comprar mais. “Lançaram 11.000 vídeos pornográficos ano passado contra 400 filmes lançados por Hollywood… e 70.000 web sites pornográficos”. (New York Times, 20 de Maio de 2001, “Naked Capitalists”)

A Imagem de Sexo da Pornografia

Uma das partes mais vitais do ambiente mental é a idéia saudável de quem somos sexualmente. Se essas idéias estão poluídas, uma parte fundamental de quem somos fica destorcida. A cultura pornográfica ensina que sexo, amor e intimidade são tudo a mesma coisa. Tudo o que importa é a satisfação. Não importa o corpo de quem se está usando, contanto que se possa possuí-lo. A pornografia leva você a pensar que sexo é algo que se pode fazer a qualquer hora, em qualquer lugar, com qualquer pessoa, sem nenhuma conseqüência.

O Real Significado do Sexo

O ponto de vista da pornografia é estúpido e superficial. Relacionamentos não são construídos sobre sexo, mas sobre compromisso, amor e confiança mútua. Neste contexto, como o fogo dentro da lareira, sexo é maravilhoso. Estar com alguém que ama e aceita você, alguém que está comprometido a viver a vida toda com você, alguém a quem você pode se entregar completamente, isso é o que torna o sexo realmente maravilhoso.

Efeitos da Pornografia: As Mentiras

Não se pode aprender a verdade sobre sexo com a pornografia. Ela não lida com a verdade. Pornografia não foi feita para educar, mas para vender. Ela usará de qualquer mentira que vá atrair e segurar a audiência. A pornografia faz sucesso com a mentira – mentiras sobre sexo, mulheres, casamento e muitas outras coisas. Vamos examinar algumas dessas mentiras e ver que grande estrago elas podem fazer na sua vida e nas suas atitudes:

Mentira #1 – Mulheres são inferiores aos seres humanos
As mulheres da “Revista Playboy” são chamadas de “coelhinhas”, são transformadas em pequeninos animais graciosos, ou “parceiras de jogo”, transformadas num brinquedinho. A “Revista Penthouse” chama as mulheres de “animal de estimação”. A pornografia freqüentemente se refere às mulheres como animais, brinquedos ou partes de corpo. Alguns materiais mostram somente o corpo ou as genitais e não mostram de maneira nenhuma o rosto. A idéia de que as mulheres são verdadeiramente seres humanos com pensamentos e emoções é subestimada.

Mentira #2 – Mulheres são um “esporte”
Algumas revistas de esporte têm uma sessão de “roupas de banho”. Isto sugere que as mulheres são apenas um tipo de esporte. A pornografia vê sexo como um jogo, deve-se “ganhar”, “conquistar”, ou “marcar pontos”. Homens que pensam da mesma forma gostam de falar sobre “marcar pontos” com mulheres. Eles julgam sua masculinidade por quantas “conquistas” conseguem fazer. Cada mulher que “conquista” é um troféu novo na sua prateleira para validar a própria masculinidade.

Mentira #3 – Mulheres são propriedades
Todos já vimos fotos de um super carro com uma garota debruçada sobre ele. A mensagem sem palavras: “Compre um, e ganhará os dois”. Pornografia que mostra o sexo explícito vai ainda mais longe: mostra mulheres como uma mercadoria num catálogo, expondo-as o mais abertamente possível para que o consumidor veja. Não me surpreende que muitos rapazes pensem que porque gastaram uma boa quantia de dinheiro levando uma garota para sair, têm o direito de fazer sexo com ela. A pornografia ensina que mulheres podem ser compradas.

Mentira #4 – O valor da mulher depende de quão atrativo seja seu corpo
Mulheres que são menos atraentes são ridicularizadas na pornografia. São chamadas de cadelas, baleias, porcas ou coisa pior, simplesmente porque não se enquadram no critério de mulher “perfeita” da pornografia. A pornografia não se importa com o que a mulher pensa ou com sua personalidade, somente com o seu corpo.

Mentira #5 – Mulheres gostam de ser estupradas
“Quando ela diz não, ela quer dizer sim” é um típico cenário pornográfico. Mostram mulheres sendo estupradas, lutando e chutando primeiro e depois, começando a gostar. A pornografia ensina os homens a gostar de machucar e abusar das mulheres por diversão.

Mentira #6 – Mulheres deveriam ser desprezadas
A pornografia é geralmente cheia de discursos de ódio contra as mulheres. Mostram mulheres sendo torturadas e humilhadas em centenas de maneiras insanas diferentes, mas implorando por mais. Esse tipo de tratamento demonstra algum respeito pelas mulheres? Algum amor? Ou o que a pornografia está promovendo é ódio e descaso pelas mulheres?

Mentira #7 – Criancinhas deveriam fazer sexo
Uma das maiores vendas da pornografia é a versão pornográfica infantil. As mulheres são “produzidas” para parecerem com menininhas usando rabinhos de cavalo, sapatinhos de meninas e segurando um ursinho de pelúcia. A mensagem das fotos e cartazes diz que é normal para adultos fazerem sexo com crianças. Isso influência os usuários de pornografia a verem as crianças com uma intenção sexual.

Mentira #8 – Sexo ilegal é divertido
A Pornografia geralmente tem elementos ilegais ou perigosos incluídos para tornar o sexo mais “interessante”. Sugere que não se pode aproveitar o sexo se este não for excêntrico, ilegal ou perigoso.

Mentira #9 – A Prostituição é fascinante
A pornografia pinta uma imagem animadora da prostituição. Na realidade, muitas mulheres retratadas no material pornográfico são garotas que fugiram de casa e estão presas a uma vida de escravidão. Muitas foram abusadas sexualmente. Muitas estão infectadas por doenças sexualmente transmissíveis incuráveis que tem alto risco de contágio e geralmente morrem muito jovens. Muitas usam drogas para poder agüentar viver da pornografia.

Efeitos da Pornografia: Ponto Principal

A pornografia se beneficia da vida arruinada de jovens mulheres e laçam homens que gastarão rios de tempo e dinheiro sujeitando-se aos seus produtos.

Efeitos da Pornografia: O Poder das Imagens

É estupidez pensar que as coisas que vemos e ouvimos não nos afetam. Todos admitimos que boa música, bons filmes e bons livros só têm a acrescentar nas nossas vidas. Não é difícil acreditar que imagens ruins podem nos fazer mal.

As imagens também podem nos persuadir. Empresários sabem que se conseguirem pôr uma imagem persuasiva do seu produto na sua frente durante um momento emocional intenso, ela vai penetrar no seu subconsciente. Os cientistas de propaganda são tão bons no que fazem, que podem até predizer quanto mais do seu produto você irá comprar se vir seus anúncios. Algumas vezes, nem mesmo se vê o nome do produto. “Reeses Pieces” pagou um preço muito caro para ter seus doces aparecendo por alguns segundos no filme “E.T.”, e as vendas de “Reeses Pieces” subiram nas alturas. Por quê? Porque as emoções conectadas a assistir aquele menino ajudando o alienígena foram transferidas para a imagem visual do doce. Se uma rápida olhada no produto — mesmo quando não é o centro da atenção — pode afetar o comportamento das pessoas, imagine os efeitos de um filme que mantém a sua atenção grudada numa tela por uma hora e meia com imagens de sexo explícito.

Quais efeitos isso pode ter num homem?

Que tipo de idéias a pornografia está colocando nas nossas cabeças? Se coisas erradas continuarem sendo absorvidas, seu ambiente mental pode ficar tão poluído que você terá problemas na sua vida. Uma das partes mais vitais do ambiente mental é uma idéia saudável de quem somos sexualmente. Se essas idéias estão poluídas, uma parte fundamental de quem somos fica destorcida.

Vício Pornográfico: A Influência da Pornografia

Nem todo mundo que vê pornografia ficará viciado. Alguns apenas ficarão com algumas idéias tóxicas sobre mulher, sexo, casamento e crianças. Porém, alguns terão algum tipo de abertura emocional que permitirá que o vício tome lugar. As empresas pornográficas não se importam de maneira alguma se você irá se tornar um completo viciado nos produtos deles. É um grande negócio. Dr. Victor Cline dividiu a progressão do vício em vários estágios; vício, agravamento, anulação dos sentimentos (insensibilidade), atuação. Para viciados em pornografia, percebi que existe um outro estágio que vem primeiro — exposição precoce. Vamos examinar esses estágios:

EXPOSIÇÃO PRECOCE
A maioria dos rapazes que ficam viciados em pornografia começa cedo. Eles vêm pornografia quando são muito jovens e já estão com um pé na porta do vício.

VÍCIO PORNOGRÁFICO
Você continua retornando à pornografia. Ela se torna uma parte da sua vida. Você está atado e não consegue se livrar.

AGRAVAMENTO
Você começa a buscar por mais e mais materiais pornográficos. Você começa a usar materiais que antes lhe causavam repulsa. Agora,lhe causam excitação.

INSESIBILIDADE
Você começa a ficar insensível às imagens que vê. Até a imagem mais pornográfica não o excita mais. Você fica desesperado para sentir a mesma sensação novamente, mas não consegue.

ATUANDO SEXUALMENTE
Este é o momento em que os homens dão um salto crucial e começam a pôr em prática as imagens que viram. Alguns saem das imagens pornográficas de papel e plástico e entram no mundo real, com pessoas reais, em atitudes destrutivas.

Vício Pornográfico: Eu Sou Um Viciado?

Se você identifica algum desses padrões na sua vida, você precisa pisar nos freios agora. A pornografia está tomando mais e mais controle da sua vida? Você tem alguma dificuldade em parar? Você continua buscando por mais?

O Que Posso Fazer?

A primeira coisa que você tem de fazer é admitir que tem problemas com a pornografia. Acredite em mim, você não é estranho ou anormal se tem esse problema. Milhões de homens estão em vários estágios na luta com a pornografia. Não é nenhuma surpresa. A indústria pornográfica gastou bilhões de dólares tentando conquistar você. Realmente é surpresa que eles tenham tido sucesso? Para alguns de vocês pode haver também algumas questões no seu passado, como abuso ou exposição sexual, o que faz com que seja muito difícil se livrar do vício pornográfico.

Você pode muito pouco na luta contra o vício sem ter ajuda. É preciso que alguém o ajude a quebrar esse vício. Superar o segredo é vital. Você provavelmente não pode escapar do vício sem isso; o que não quer dizer que todo mundo tem que saber que você tem dificuldades. Escolha alguém que aconselha homens com problemas com vícios em quem possa confiar – um pastor, um conselheiro ou um líder que trabalhe com jovens. Alguém em quem possa confiar plenamente, se sentir seguro e que tem alguma experiência na área de vício não ficará surpreso com isso.

Existe Alguma Solução Para o Vício Pornográfico?

A pornografia conquista com mentiras. Em contraste, Deus pode levar a verdade. Jesus disse: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8:31-32). Aqueles que ouviram Jesus dizer isso se ofenderam e reagiram: “… nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?” (João 8:33). E Jesus explicou que “todo aquele que vive pecando é escravo do pecado”(João 8:34), mas que Ele pode nos libertar.

O pecado não só nos escraviza, como também nos separa de Deus. Ninguém é perfeito. Ninguém é correto aos olhos de Deus. Pelo contrário, nos é dito que: “Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para seu próprio caminho” (Isaías 53:6). Todos nós merecemos o julgamento e a punição de Deus. Mesmo assim, Deus, que é santo e amável, providenciou uma solução para o nosso pecado, para que não tivéssemos que ser justamente condenados. Ele pessoalmente tomou sobre si a punição que merecíamos. Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi torturado e morreu na cruz pelo nosso pecado para que nós pudéssemos ser perdoados. Três dias depois Jesus ressuscitou dos mortos, como ele disse que faria. E agora ele oferece a você um relacionamento com ele. Uma das afirmações mais incríveis na Bíblia diz assim: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).

O Relacionamento Mais Importante

Quando se busca por intimidade e amor, a pornografia é um substituto vazio para o verdadeiro amor. Fomos criados por Deus para termos as nossas necessidades de intimidade supridas profundamente no próprio Deus. “Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Em contraste com a escuridão e destruição que a pornografia pode trazer para a vida das pessoas, Jesus disse: “eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10:10). Deus oferece perdão através de um relacionamento com ele. Você gostaria de pedir a ele que perdoe seus pecados e convidá-lo para fazer parte da sua vida? Você pode fazer isso agora mesmo. Se precisar de uma ajuda para expressar em palavras, aqui está uma oração que poderá ajudá-lo:

“Jesus, tenho consciência do meu pecado e eu sei que você também está. Eu peço que me perdoe e me limpe. Obrigado por ter morrido na cruz por mim. Eu peço que entre na minha vida agora mesmo e comece a trabalhar na minha vida. Dirija minha vida do jeito que for melhor. Obrigado por perdoar os meus pecados e ter entrado na minha vida agora mesmo.

Tenho dezoito anos, uma personalidade independente e às vezes tímida. Cresci durante toda a minha vida na igreja; quando o recém formado grupo de louvor me chamou para tocar bateria, senti que finalmente havia encontrado meu lugar lá. Tudo parecia estar bem comigo, mas me sentia vazia.

Mais tarde, no ensino médio, meu vazio aumentou e com ele minha curiosidade de encontrar alguma coisa que me satisfizesse. A principio me voltei para coisas pequenas como roubar cigarros do meu detestável tio, mas isso não era suficientemente forte para preencher aquele vazio. Eu não iria desistir tão fácil. Eu sou a Jennifer, forte como aço e vou conseguir aquilo que eu quero! Como uma “nerd” da informática, consegui ter acesso a várias coisas que as pessoas normais não tinham nem idéia. Descobri o que queria. Consegui o que queria. PORNOGRAFIA!

Antes mesmo que percebesse, estava viciada. Essa doença não foi, na minha vida, um substituto para o sexo. Eu era, na verdade, e ainda sou virgem. Isso era algo apenas para me preencher. Quando estava triste, ou tinha tido um dia ruim, podia simplesmente ir até o meu quarto, fechar a porta e me sentir bem novamente. Era de graça, inofensivo, e ninguém ficava sabendo. Mas toda vez que estava na internet, aquilo que eu buscava para me satisfazer, já não me satisfazia mais. Como um viciado em drogas, procurando dia após dia por drogas mais fortes, eu procurava cada vez mais por fontes mais fortes de satisfação. Isso nunca tinha fim até que Deus entrou em cena.

Eu não sei exatamente quando, por que ou como (a não ser, através da intervenção necessária de Deus), mas, um dia, percebi como minha vida estava devastada. Meu pai fumava e tinha parado DE VEZ. Sem adesivos e sem diminuição, ele apenas parou. Então percebi que era isso o que precisava fazer. Eu percebi que Deus era a única maneira de curar meu vazio. Então, apaguei TUDO do meu computador. Todos os sites, os vídeos, as senhas, tudo aquilo que pudesse me conduzir de volta ao lugar onde me tornei uma pessoa horrível. Uma curiosidade ingênua rapidamente tinha se tornado um vício.

Logo depois fui a um retiro cristão. Estava empolgada, mas não esperava o impacto que isso teria em mim. Naquele fim de semana, dediquei minha vida novamente a Jesus Cristo, dizendo a Deus: “Eu quero viver totalmente e completamente para Ti. Eu quero ser uma nova criação (2 Co 5:17), transformada pelo amor que você tem me mostrado. Eu sei que cometi vários erros e até os meus acertos não são dignos de Ti (Isaias 64:6)”. Mas também sei que Deus nos salvou por Sua misericórdia, não pelas coisas que tínhamos feito (Tito 3:4-5). Então, daquele dia em diante, resolvi fazer um compromisso com Deus dizendo que aquilo que Ele pensa é mais importante do que o que eu e o mundo pensamos e tudo o que fizer agora será para Sua glória, coisas que Ele quiser que eu faça.

O amor que senti no retiro foi o que me fez superar. Eu sabia que Deus me amava… Mas tanto assim? Estava rodeada por pessoas que eu não conhecia e elas estavam orando, intercedendo e pedindo por mim, me dando conselhos e expressando o amor que sentiam por mim. Mas por que pessoas completamente desconhecidas estavam demonstrando amor por mim? A Bíblia diz: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19). Eles me amavam por sentirem o amor que Deus tinha por eles. E agora que sinto o amor de Deus, quero dividi-lo também com o mundo! Além do amor, experimentei cantar musicas de adoração como nunca antes. Voltei aos meus velhos amigos cristãos e fiz novos amigos. Depois daquele fim de semana era visível a expressão de Jesus em meu rosto e em meus atos. Todos os dias, encontrava uma nova razão para louvar a Deus… Não havia um resquício sequer do vazio que eu sentia antes. Não havia mais raiva, solidão, tristeza ou medo. O Salmo 119:62 diz: “À meia-noite me levanto para dar-te graças pelas tuas justas ordenanças”.

É isso que eu sinto agora. Querendo levantar-me à meia-noite para louvar e adorar ao Senhor pelo que Ele fez por mim e pelos meus amigos. Você nunca é muito novo ou velho para mudar por causa do Senhor: “Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1 Tm 4:12).

Hoje! Hoje, entregue-se total e completamente a Deus. Você não tem nada a perder e a vida eterna a ganhar. Paulo disse: “mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Aceite essa oferta e corra, corra para Deus, porque você é e sempre será dEle. Quando o mundo inteiro lhe der as costas, Ele estará lá, porque Ele é, foi e sempre será. Ele ama você.

Durante meu 2º ano do ensino médio, um nerd veterano desenvolveu uma paixonite por mim. No colégio eu não tinha problemas de ser amiga de um nerd. Apesar de eu não estar interessada nele, sexualmente falando. Ainda assim, eu não desencorajava a sua paixão por mim.

Eu continuava a rir de todas as piadas do John e eu, constantemente, dava-lhe um soco no braço, de brincadeira, achando que nada de mal poderia sair dessa situação. Infelizmente John interpretou todos os meus sinais erroneamente e começou a me perseguir de forma mais persistente. Me mandava flores e poemas, me convidava para o cinema, fazia insinuações sexuais, deixando o braço cair sobre o meu ombro e causando rumores que eu e John estávamos namorando. Eu havia perdido completamente o controle da situação.

Meu amigos, maldosos que eram, começaram e me provocar. Piadas de como eu ia acabar tirando a virgindade de pobres garotos em meio a gargalhadas se tornaram comuns. Depois de um tempo, eu comecei a culpar o John por todos esses problemas. Por que ele não percebia que eu não estava ao seu alcance?

Você se sente enojada por ler essa última frase? Eu me sentia. Mas deixe-me avisá-lo, só vai piorar.

Um dia, John me deu um presente que deve ter custado uma fortuna para um garoto do ensino médio. Era um pingente em formato de coração com diamantes encrustados, numa corrente de ouro. Quando ele me deu isso, ele tinha um sorriso abobalhado no rosto e disse-me que ele havia poupado dinheiro por três meses para poder comprar esse presente para mim. Foi nesse exato momento que eu explodi.

Eu joguei o cordão de lado e com muita raiva disse ao John que não queria aquilo. Disse-lhe que eu o odiava e que se nós fossemos as últimas pessoas no mundo, mesmo assim eu nunca iria namorar com ele. Eu o chamei de perdedor, fracote, retardado social. O seu rosto se contorcia enquanto eu maldosamente o humilhava, mas eu não podia me conter. Eu estava cheia de raiva,  ressentimento, culpa e constrangimento. Finalmente, John fracamente se defendeu, e com um sussurro rouco me insultou. Furiosa, eu o chamei de Zé Ruela e sai da biblioteca com o rosto vermelho de tanta raiva.

Eu procurei por meus amigos e recontei, com súbito remorso, como arrasei com o espírito do John. Eu achei que eles fossem ficar com nojo da minha crueldade, mas eles apenas riram e me incentivaram. Eles acharam o meu insulto final, ZÉ RUELA,  o auge da comédia e do humor. Desse momento em diante,  sempre que víamos John no corredor, gritávamos com sarcasmos para apenas lembrá-lo que ele era um ZÉ RUELA. Isso durou semanas.

Sempre que olho pra trás, eu relembro do rosto do John. Eu relembro o olhar de pavor que refletia dos seus olhos quando ele virava no corredor e percebia que nós estávamos lá. Eu recordo como a minha voz impiedosa e cruel soava, e relembro como nossa gargalhada zombeteira ecoava pelos corredores. Mais que tudo, eu me relembro como eu não podia resistir a mim mesma e como eu alegremente deixava algo nojento e odioso em mim me dominar simplesmente porque eu não podia encarar meus próprios erros e inadequações.

Nesse meio tempo, John me escreveu uma carta. Nela, ele me disse que ele já havia me achado bonita e inteligente. Ele disse que, inicialmente, se atraiu pela minha doçura e senso de humor. Ele disse que agora que me conhecia melhor, ele podia ver claramente que havia se enganado. Ele disse que meu comportamento me fez feia e que ele não queria ter mais nada comigo. E pediu para eu deixá-lo em paz.

Durante o almoço, eu reli a carta para os meus amigos. Nós todos rimos e gargalhamos, e procuramos por todos os erros de ortografia e de gramatica. Meus amigos me perguntaram como eu me sentia tendo meu primeiro perseguidor e eu fiz uma piadinha boba sobre como dormia com um taco de baseball ao meu lado.

Mas por dentro? Por dentro eu me sentia envergonhada. Aquele rapaz me achava bonita e eu o humilhei. Ele me achava inteligente e eu o degradei. Ele me achava doce, divertida e gentil e eu o humilhei na frente de várias pessoas. O único erro daquele rapaz foi que ele foi gentil comigo e eu respondi o fazendo se arrepender disso.

Eu, que sempre se orgulhei de ser uma boa pessoa e fazer a coisa certa, sucumbi a um grupo de mentalidade perversa e crueldade sem tamanho. Eu me perguntava o que há com as pessoas que sempre sentem a necessidade de estabelecer uma hierarquia. Que direito eu tinha de determinar que eu estava fora do alcance do John? O que faltava em mim que me fazia me sentir melhor degradando outra pessoa? Que tipo de pessoa eu era retribuindo a gentileza de alguém cuspindo-lhe no rosto? Eu sentia que se meu pai estivesse vivo para ver tudo que havia feito, ele teria virado as costas para mim.

Eu mantive a carta do John por todos esses anos. Eu a mantive porque me machuca lê-la. Ela é um lembrete de que uma pessoa um dia me achou inteligente e bonita,mas meu comportamento a fez mudar de idéia. Quando estou me sentindo realmente mal sobre o sentido da minha vida, e a releio e e penso comigo mesma que um dia houve um rapaz que eu abusei para não mostrar as falhas inativas do meu caráter. Quando eu a guardo, faço um voto silencioso de ser gentil com que for comigo. Algumas vezes eu falho com outros e fazendo isso, falho comigo também. Eu acredito que durante toda a minha vida, haverão muitas outras falhas. Meu maior medo é que as duras observações do John sobre meu caráter ainda sejam verdades até hoje.

Todos nós sentimos vergonha de algo sobre a nossa vida. E isso vai muito além de tratar alguém mal no colégio. Pode ser a vergonha de um abuso sexual que nos infligiram. Ou maus hábitos que desenvolvemos. Ou a constante consciência que somos menos que os outros vêem. E nessa luta com a nossa vergonha, nós podermos evitar especialmente Deus, crendo que Deus só nos fará sentir pior.

Como uma pessoa colocou “Se o seu Deus existisse, eu me pergunto se ele se preocuparia comigo. Eu fiz algumas coisas bem estúpidas na minha vida. Meu pensamento é que Ele desviaria o olhar com desdém e completo e total desapontamento.”

Isso é verdade? A luz do fato que Deus nos vê totalmente, então como Ele nos vê?

Deus disse que conhece “os pensamentos e intenções do coração. Nada, em toda criação, está oculta aos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante daquele a quem havemos de prestar contas.” (Hebreus 4. 12,13) De uma maneira estranha, isso é confortante. Ao menos existe uma pessoa que realmente sabe de tudo, cada detalhe sobre nós. Deus é a única pessoa para quem não precisamos esconder nossos segredos. Ele sabe de tudo. Abaixe a guarda.

Essa próxima consideração pode te surpreender. Deus diz que ele “se compadece das nossa fraquezas.” (Hebreus 4.15,16) Deus não espera que sejamos perfeitos. Nós nunca iremos nos comportar perfeitamente bem, ou tratar os outros perfeitamente. Isso seria o correto a se fazer. Mas nenhum de nós é justo. Nós mentimos, menosprezamos, criticamos, somos impacientes, arrogantes. Nós temos pensamentos horríveis com outros, e nos envolvemos com coisas que não gostaríamos que ninguém nos visse fazendo.

Algumas pessoas acham que se nós tivéssemos mais conhecimento dos Dez Mandamentos nós agiríamos melhor. O pensamento deles é que nós precisamos ser lembrados a não mentir, a não adulterar, a não matar. Contudo, os Dez Mandamentos não irão nos fazer uma pessoa melhor, não importa o quão proeminente eles sejam exibidos. Deus nos diz que o propósito dos mandamentos, isto é, da Lei: “ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência da à Lei, pois é mediante a Lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado.” (Romanos 3.20) Tentar viver de acordo com os mandamentos de Deus não irá nos livrar da culpa, mas provavelmente irá aumentá-la. Este não é o caminho para superar a vergonha.

Tornar-se um religioso também não é a resposta. Há uma atração atualmente em se seguir rituais religiosos rígidos. Quanto mais rígido melhor. O mais radical, o mais devoto. Esta abordagem distorce a submissão, porque fala a nosso respeito em fazemos, em sermos diligentes.  Mas nos sujeitarmos a hábitos religiosos é uma esperança vazia. Isto tem pouco resultado em nos livrar da vergonha, do pecado ou dos nossos fardos internos.

O único caminho para liberta-se da vergonha é convencer-se que você é totalmente amado. Deus, que conhece cada detalhe sobre você, o convinda a conhecer seu amor.

Jesus nos convida a ter um relacionamento com ele, “Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo [um boi mais fraco seria emparelhado com um boi mais forte] e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11.28-30)

Ele pode nos libertar da vergonha que carregamos e mudar profundamente a nossa percepção sobre nós mesmos.

Tome o exemplo desta mulher judia do Oriente Médio, descrita no Evangelho de João. Ela já havia se casado cinco vezes, e decidiu que desta vez só iria viver com o cara.  Todos no vilarejo a conheciam, e provavelmente falavam dela. Sentindo-se tão excluída, ela tinha que ir ao poço buscar água no horário do dia quando ninguém mais pudesse estar lá. Jesus, contudo, esperou por ela no poço. E disse a ela como que ela poderia ter a vida eterna. Ela ficou tão comovida com a conversa, que ela persuadiu a todos no vilarejo a irem conhecer Jesus. Isto é uma mudança e tanto, de evitar as pessoas a desejar se dirigir a cidade inteira. Você sabia que Jesus pode lhe dar esse tipo de liberdade?

No Evangelho de João, havia uma mulher pega em adultério e que foi arrastada diante de uma furiosa multidão que estava pronta para apedrejá-la até a morte. Eles pediram a Jesus que desse a sentença. Ele respondeu que a pessoa sem pecado atirasse a primeira pedra. “Os que o ouviram foram saindo, um de cada vez, começando pelos mais velhos. Jesus ficou só, com a mulher em pé diante dele. Então Jesus pôs-se em pé e perguntou-lhe: ‘Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?’ ‘Ninguém, Senhor’, disse ela. Declarou Jesus: ‘Eu também não a condeno. Agora vá e abandone a sua vida de pecado.’” (João 8.9-11) É através de Jesus que podemos também obter perdão, uma ficha completamente limpa. Uma vida muito diferente. Você alguma vez já se perguntou o que Deus pensa sobre você? Aqui está uma amostra de como Jesus nos vê: “Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.” (Mateus 9.36) Ninguém se importava com eles. Ninguém os guiava, os protegia. Ninguém supria as suas necessidades.

Você compreende que é assim que Jesus te vê? Aflito e desamparado, como ovelha sem pastor. Em resposta as suas necessidades, Jesus nos diz, “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O assalariado…quando vê que o lobo vem, abandona as ovelhas…Ele foge porque é assalariado e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor.” (João 10.11-14) Aquele que verdadeiramente se importa com você. “Eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente.”(João 10.10)

Mais que qualquer outro, Jesus é aquele a quem devemos ir nos momentos de vergonha e falhas pessoais, quando outros pecam contra nós. Jesus não está pedindo para superarmos a nossa vergonha. Ele está pedindo para ser o nosso pastor.

Ele é capaz de colocar a nossa vergonha no passado, “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver…” (Efésios 2.1,2) Elenão está dizendo isto “Se esforce mais. Seja uma ovelha melhor.” Ao invés disso,“Todavia, Deus que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo… para mostrar… a incomparável riqueza da sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2.4-9)

 

Era verão no Colorado (EUA), um amigo e eu encontramos alguns rapazes que vieram do estado do Novo México. Eles tinham abandonado a escola e saíram por aí dançando e segurando uma caneca para coletar dinheiro. À primeira vista, você pode pensar que estavam desperdiçando suas vidas. Mas depois que eu passei alguns dias com Gabriel, Sean, Matt e Peter, percebi que eles estavam experimentando algo que a maioria das pessoas anseia.

Esses caras tinham pouco dinheiro, roupas sujas e amarrotadas, não tinham abrigo e mal tinham comida suficiente para sobreviver. Meu amigo e eu os convidamos para jantar. Sentamos num restaurante e assistimos os quatro devorarem os hambúrgueres, burritosmilkshakes, e ouvimos suas histórias. Eu percebi que eles eram uma comunidade.

Eles cuidavam uns dos outros. Se um ganhava alguma coisa, compartilhava. Um dos caras comeu apenas metade da sua comida porque queria dar o resto para um companheiro que não estava lá conosco. Eles falaram sobre como “guardavam as costas uns dos outros”. Agiam como se fossem pais. Eles realmente se amavam. Falaram de como sentiam medo, da saudade de suas mães, do sentimento de abandono, da fome. Estavam vivendo de uma maneira que eu nunca escolheria — mas tinham alguma coisa que muitas pessoas limpas, educadas e “aceitáveis” não têm.

Eles tinham uns aos outros. Eles tinham relacionamentos verdadeiros. Eles estavam conectados.

Por Que As Pessoas Bebem?

É isso o que queremos. Queremos uma vida real. Não queremos ser como o ramsterque corre atrás da própria calda e fica girando naquela roda o dia todo — sozinho e sem nunca chegar a lugar nenhum. Queremos nos relacionar. Queremos nos conectar. Queremos ser parte de uma comunidade onde as pessoas cuidam umas das outras.

Minha amiga Rebeca se formou recentemente na Universidade Vanderbilt. Assim que encarou o “mundo real”, ela me disse: “Eu simplesmente quero ser uma “Amish” (seguidora de uma seita americana cujos membros vivem em comunidade e prezam por uma vida simples). Eles têm vizinhos e famílias. Um ajuda a construir o celeiro do outro. Quando alguém está em perigo, eles vêm em socorro. A vida é simples e devagar, e se pode suportar qualquer coisa que venha pela frente porque você não está sozinho. Parece bom, não é?

Acho que estamos famintos por relacionamentos que durem, cheios de confiança e divertidos. Alguns de nós cresceram em lares onde nossos pais trabalhavam até tarde no escritório para ganhar outra promoção para poder comprar um carro do ano ou um celular mais moderno. As mães tinham diplomas universitários e as famílias queriam um adicional no orçamento, então as mães trabalhavam. Nossos pais viviam debaixo do mesmo teto, mas era só isso. Outros cresceram em lares onde a questão era mesmo a sobrevivência e isso levava nossos pais a terem que trabalhar muito para poder manter a família toda.

Relacionamentos desmoronaram e a taxa de divórcio subiu nas alturas.

Sejam as reprises de “Clube dos Cinco”, “Friends”, “Seinfield”, “Louco por você” ou “Cheers”, nós adoramos assistir pessoas que parecem estar conectadas com outras. E queremos isso desesperadamente para nós mesmos. Queremos e precisamos de bons relacionamentos, mas sejamos francos, eles são dolorosos e arriscados.

Então o que fazemos? Quem pode me fazer sentir bem? Para quem eu posso correr? Quem pode me ajudar a escapar de um mundo de desconectados — mesmo que só por alguns instantes?

Uso Abusivo De Álcool Na Universidade

Se você é como muitos estudantes universitários, você fica enroscado numa garrafa de bebida alcoólica ou acariciando uma latinha de cerveja. A embriaguez faz você se sentir bem e relaxado. É acessível e vai sempre estar lá quando precisar. Não se importa com a sua aparência. Faz você ficar engraçado, atraente e aceitável.

Esse relacionamento funciona por um pouco de tempo, mas daí você acorda. Só dura por uma noite. Não é um relacionamento. As pessoas são difíceis de se envolver, mas é tão fácil se envolver com uma garrafa. E fica ainda mais fácil superar o desconforto que às vezes acontece quando nos envolvemos com outras pessoas.

Provavelmente não é surpresa nenhuma pra você que nós procuramos por amor nos lugares errados. O autor e psicólogo Dr. Henry Cloud escreve: “Todos nós precisamos de amor nos primeiros anos de nossas vidas. Se não recebemos esse amor, vamos desejá-lo pelo resto de nossas vidas. Essa fome de amor é tão poderosa que quando não nos satisfazemos nos relacionamentos com outras pessoas, procuramos em outros lugares, como na comida, no trabalho, na atividade sexual, ou gastando dinheiro… bebendo muito, ou trabalhando demais”.

Shelly, uma estudante da Universidade do Alabama, disse: “Posso passar a noite toda no bar com meus amigos quando estamos bêbados, mas quando os vejo no dia seguinte no campus, não temos nada para dizer uns aos outros”. Shelly tem relacionamentos, mas os descreve da melhor maneira como sendo superficiais. A real necessidade que ela tem de se conectar com pessoas não está sendo suprida.

Ben, por outro lado, sai para beber com seus amigos e o álcool o deixa mais desembaraçado para conversar com seus amigos sobre coisas que são realmente significativas para eles. A amizade deles parece se aprofundar. Mas Ben diz: “Eu preciso aprender a ser verdadeiro sem ter o álcool como apoio”.

Dr. Cloud diz mais: “As pessoas são geralmente viciadas a algum tipo de substância, como álcool, cocaína, velocidade, trabalho, apostas, relacionamentos destrutivos, religiosidade, conquistas e materialismo. Essas substâncias e atividades nunca satisfazem, porque elas não lidam com o verdadeiro problema. Nós realmente não precisamos do álcool, das drogas de rua ou do sexo. Podemos viver muito bem sem nenhuma dessas coisas. Porém, nós realmente precisamos dos relacionamentos, e não podemos viver muito bem sem eles”.

Quando pergunto aos estudantes porque eles bebem, a maioria responde: “É divertido”. Superficialmente, esta é uma resposta aceitável. Mas além da diversão, você já parou pra pensar por que realmente bebe? Talvez seja uma fuga temporária do estresse, da incerteza do futuro ou da pressão em situações sociais.

Um Apoio Desnecessário

Quando se têm bons relacionamentos, não é preciso buscar segurança em nenhuma outra coisa, seja álcool, sexo ou comida. Quando se têm bons relacionamentos, algumas das necessidades mais profundas estão sendo supridas.

Dr. Cloud continua: “Estar conectado é uma das idéias mais básicas e fundamentais na vida e no universo. É uma necessidade humana básica. Deus nos criou com uma fome por relacionamento — por relacionamento com ele e com pessoas companheiras. Bem lá no fundo nós somos seres relacionáveis. Sem um relacionamento seguro, sólido, a alma humana estará na mira de problemas emocionais e psicológicos. A alma não pode prosperar sem estar conectada com outras”.

“Quando se têm bons relacionamentos, não é preciso buscar segurança em nenhuma outra coisa, seja álcool, sexo ou comida.”

Como aprendemos a ter relacionamentos seguros? Isso dá outro artigo ou livro. Comece sendo sincero com você mesmo. A razão de você beber, comer muito, ou muito pouco, ou abusar do sexo, ou ser perfeccionista poderia ser porque você precisa muito de relacionamentos.

Se for, existe uma grande quantidade de livros que falam sobre como construir relacionamentos com pessoas (incluindo os do Dr. Henry Cloud). Mas existe um relacionamento chave que oferece uma fundação genuína para relacionamentos saudáveis com pessoas. Dr. Cloud fala da nossa necessidade de estar conectado de uma maneira significante com as pessoas e com Deus. O filósofo e físico francês Blaise Pascal diz que dentro do coração de cada homem existe um vazio da forma de Deus que não pode ser preenchido por coisas criadas.

Será que podemos ter um relacionamento com o Deus que nos criou? Podemos nos conectar com Deus? Não estou falando sobre um Deus que lhe dá uma lista do que você pode e do que não pode fazer. Ou um super policial nos céus pronto pra prende-lo pela menor infração. Estou falando sobre um relacionamento com Deus que é baseado no amor, na verdade, na liberdade e na paz interior.

O Melhor Remédio para A Bebedeira

Deus o criou para que você o conheça. Lá no fundo do seu ser você sabe disso. Mas todos nós temos espíritos rebeldes que dizem pra Deus: “Ei, você faz o seu caminho, eu faço o meu. Não me incomode a não ser que eu precise de você”. Alguns de nós já disse isso. Outros simplesmente pensam, se pudermos ignorar toda essa “coisa de Deus”, isso passa. Ou ainda dizemos que queremos ter um relacionamento com Deus, mas queremos nos chegar a ele do nosso jeito — tentando conquistar nosso caminho. A verdade é que nenhum de nós pode conquistar ou merecer um relacionamento com um Deus perfeito.

Beber e comer demais por si só já traz conseqüências, o mesmo acontece quando se ignora ou se rebela contra Deus. Você pode nem notar as conseqüências mas eventualmente elas o alcançarão. Deus diz que a conseqüência é a separação eterna dele. Se você está na universidade agora, espero que esteja se divertindo, preparando o seu futuro. É difícil pensar na eternidade…Mas nunca se sabe. Meu amigo Steve, um rapaz de 20 anos de idade, pode não estar vivo no momento em que você ler isso. Ele está morrendo porque foi infectado pelo HIV por sangue contaminado. Ele não tem escolha a não ser lidar com a eternidade agora.

Deus providenciou uma maneira para nós o conhecermos aqui na terra e para sempre. Ele fez isso enviando Jesus aqui na terra, para passar pelo que você passa, e viver uma vida perfeita. Mas isso não é tudo. Nós merecemos punição pelos nossos pecados, mas Jesus se dipôs a sacrificar a si mesmo na cruz pelo nosso bem. Tudo o que temos que fazer é colocar a nossa confiança no fato de que Jesus pagou o preço por todo as coisas erradas nas nossas vidas que nos separa de um Deus perfeito. Você pode aceitar isso e colocar a sua fé nele ou pode escolher rejeitá-lo. A decisão é sua.

Quando eu orei a Deus, falei pra ele que eu queria conhecê-lo e colocar a minha confiança na morte de Jesus por mim. Eu comecei um relacionamento com ele. Estava agora conectado com o Deus do universo. Quando nosso relacionamento é íntimo, minha vida é diferente. Não preciso ficar por aí procurando por coisas pra me satisfazer — seja dinheiro, bebida, ou busca por sucesso. Quando mando ele embora, fico vagando por aí tentando achar aquele ingrediente perdido.

Não sei pelo que você está passando. Não sei como os sintomas se manifestam na sua vida. Talvez seja beber demais, sexo ou drogas. Ou ser compulsivo por exercícios físicos. Ou se matar de estudar pra tirar notas “A”, pra que você possa se sentir bem com você mesmo. Todas essas coisas são substitutos para a nossa genuína necessidade de estarmos conectados com outras pessoas e com Deus. Todos temos esse vazio dentro de nós que só pode ser preenchido por um relacionamento com Deus. Talvez você gostaria de começar um relacionamento com Deus agora mesmo. Tudo o que você tem a fazer é falar isso pra ele. Ele conhece os desejos do seu coração e está muito mais interessado neles do que nas suas palavras. Você pode querer falar isso pra ele assim:

“Deus, eu quero te conhecer. Eu quero estar conectado a você. Tentei outras coisas para preencher a necessidade que tenho por você, mas não funcionaram. Me perdoe porque eu não vim até você primeiro. Obrigado por me amar e por querer que eu te conheça. Eu aceito que você fez esse relacionamento possível através da morte de Jesus. Eu confio em você. Amém.”

Você vai descobrir que um relacionamento com Deus preenche e satisfaz. Quando você está conectado com Deus, tem a fundação para construir relacionamentos significantes e duradouros. Sacie a sua verdadeira sede.